Prefeito prestigia curta-metragem apoiado pelo FMIC em sessão especial

O curta-metragem “Ela veio me ver”, do diretor Essi Rafael foi exibido ontem (9), às 18h30, em uma sessão especial para o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, e convidados. A exibição foi no gabinete da Casa da Esplanada, localizada na Avenida Calógeras esquina com a Mato Grosso. Estiveram presentes, além de Essi, os produtores e atores do filme, familiares e representantes da classe artística da Capital, e também o diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura (Fundac), Roberto Figueiredo.

Lançado em fevereiro de 2011 na Capital, o filme levou dois anos para ficar pronto e é um dos projetos beneficiados pelo Fundo Municipal de Incentivo à Cultura (FMIC), investimento feito pela Prefeitura de Campo Grande por meio da Fundac.

O curta estreou no festival 14ª Mostra de Cinema de Tiradentes (MG) e já foi selecionado para mais de cinco outros festivais, nacionais e internacionais. A aprovação mais recente foi para o festival de cinema do Texas, nos Estados Unidos.

“Ela veio me ver” narra em uma linguagem simples e poética o encontro de um casal adolescente que diante de seu primeiro encontro vivencia os dilemas do mundo juvenil, carregado de dúvidas e sentimentos.

O prefeito Nelson Trad Filho admirou a obra e parabenizou o diretor. “Este é o nosso papel, incentivar os talentos que se desenvolvem em Campo Grande, e esta é uma obra belíssima, que fez por merecer este incentivo”, disse.

Presidente da Fundac, Roberto Figueiredo destacou a ingenuidade e beleza do filme. “De uma maneira doce e ingênua, o curta-metragem conseguiu retratar os anseios despertados na fase da adolescência. Com beleza, em poucos minutos foi possível perceber a ansiedade de um primeiro amor pelo primeiro beijo, a insegurança, e a pureza desta fase. Um filme bonito e cheio de sentimento”, comentou.
O filme registra vários pontos marcantes de nossa cidade. É possível reconhecer na tela a Orla Morena, o centro de Campo Grande, a Praça do Rádio Clube, o que proporciona ao projeto uma identidade fielmente campo-grandense.

Com 16 minutos de duração, o curta já passou por mais de 20 cidades brasileiras. A primeira exibição da produção fora do Brasil foi em 2 de abril deste ano na cidade norte-americana de Chicago, durante a 27ª edição do Festival de Cinema Latino-Americano de Chicago. Nos Estados Unidos, o filme também participou do Festival de Cinema Tallahassee e do Festival de Cinema de Litchfield Hills, na província de Connecticut.

“Sempre é legal exibir o filme, quanto mais gente ver, melhor. E o prefeito apoiou o projeto, então é importante que ele também veja como ficou”, disse Essi Rafael sobre a exibição. O diretor tem apenas 22 anos e se destaca no cenário cinematográfico desde 2008, quando dirigiu o curta Um conto de Solidão, com o qual participou do Festival de Cinema de Gramado e no Festival de Cinema do Rio de Janeiro. O filme também ganhou prêmio em 2009 no sexto Festival de Cinema de Campo Grande e no Festival Universitário de Audiovisual (FUÁ).

Rumos Dança chega a Campo Grande

Três espetáculos do programa Rumos Dança se apresentam na cidade nos dias 14 e 15 de junho.
A peça O outro do outro, com direção de João Costa Lima, traz uma problematização das relações interpessoais. 

Consequência do Som. Dança Contemporânea a Partir do Hip-Hop tem como objetivo questionar as estruturas coreográficas por meio da relação entre o corpo e o som e, desta maneira, explicitar escolhas, processos e experimentos. A direção é de Carini Pereira, Mickael Ramos e Willian Freitas.


O ato de morrer e a idéia de morte são o ponto de partida para o espetáculo O que Antecede a Morte, que explora também limites, sensações e medos. A direção é de Marcos Klann.  

A produção local é realizada pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e a Cia de Artes Carpe Diem Amor S/A.

PROGRAMAÇÃO

O outro do outro (terça 14 de junho às 20h)

João Costa Lima (PE) atua regularmente no teatro e na dança. Recebeu o prêmio de interpretação da Associação de Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco. Integrou o curso de pesquisa e criação coreográfica do Fórum Dança, em Lisboa. Concluiu Formação Essais, no Centre National de Danse Contemporaine d´Angers, França. Ensinou no projeto Articulações - Corps en Temps, no qual produziu um fórum internacional de intercâmbio e formação realizado em Recife. 

Consequência do som, dança contemporânea a partir do hip-hop (terça 14 de junho)
Carini Pereira, Mickael Ramos e William Freitas (RS) são jovens acadêmicos e bailarinos com uma formação fortemente enraizada nas street dances. Uniram-se com o propósito de questionar formas de criação/composição em dança contemporânea, experimentando inúmeras maneiras da relação entre corpo e som. 




O que antecede a morte (quarta 15 de junho às 20h)
Marcos Klann (SC) é bailarino, ator e iluminador. Atualmente compõe o elenco do Grupo Cena 11 e começa a desenvolver uma pesquisa particular. É formado em artes cênicas pela Udesc, com o trabalho de conclusão de curso O Corpo na Obra de Artaud: Metáforas de Dor e Morte.

Serviço.
Entrada: 1 kg de alimento não perecívelLocal: Sesc Horto - Teatro Prosa | rua Anhanduí 200 -
Centroinformações:             67 3321 3181       atendimento@itaucultural.org.br | twitter.com/itaucultural | youtube.com/itaucultural | facebook.com/itaucultural  

Morre aos 43 anos o artista Célio Adolfo em Campo Grande

Diretor, ator e coreógrafo faleceu na noite desta quarta-feira (8) Corpo começa a ser velado nesta quinta-feira, em Campo Grande.

O diretor, ator e coreógrafo Célio Adolfo, 43 anos, morreu na noite desta quarta-feira (8) na Santa Casa de Campo Grande, onde estava internado. Entre diversas atuações como militante da arte, o artista foi jurado do Carnaval campo-grande deste ano e foi homenageado pela Fundação Municipal de Cultura (Fundac) em março deste ano pela  atuação no cenário teatral.

Célio havia sido internado na Santa Casa nesta quarta-feira. A causa da morte não foi informada pela assessoria de imprensa do hospital.

O corpo será velado a partir das 15h30 (horário de MS) desta quinta-feira (9) na rua 13 de Maio,  3.611. O sepultamento está previsto para esta sexta-feira (10), mas o horário ainda não está definido.

O artista
Célio Adolfo nasceu em Campo Grande e ganhou vários prêmios pela Funarte. O artista teve seu perfil relatado nos livros “Vozes da Dança” e “Vozes do Teatro”.

Em nota, o diretor-presidente da Fundac, Roberto Figueiredo, disse que Campo Grande perdeu um dos maiores defensores da arte na região. "Amante da arte por inteiro, Célio Adolfo se destacou no cenário teatral e de dança de Mato Grosso do Sul, sendo homenageado pela competente atuação nas duas artes."

Ainda segundo Figueiredo, o artista era respeitado por toda a classe artística do estado. "De forma ímpar contribui com a cultura sendo um completo artista."